sábado, 2 de abril de 2011

Mamografias de rotina: quando começar e com qual freqüência repeti-las?

Serviços de Prevenção da Força Tarefa dos Estados Unidos para recomendações de screening mamografia: Ciência ignorada.
United States Preventive Services Task Force Screening Mammography Recommendations: Science Ignored. R. Edward Hendrick; Mark A. Helvie. AJR 2011; 196:W112–W116 (American Roentgen Ray Society) 02/2011.
Relatora: R2 Lidiane Silva
O objetivo deste artigo foi analisar as evidências científicas consideradas pelo US Preventive Services Task Force (USTF), que recomenda mamografia em mulheres a partir dos 50 anos a cada 2 anos, contra iniciar aos 40-49 anos e repetir anualmente. Foram usados dados disponibilizados para a USTF para estimar os benefícios e os "danos" da mamografia em mulheres com 40 anos de idade e mais velhas. Usaram dados do Cancer Intervention and Surveillance Modeling Network (CN) para comparar vidas salvas por diferentes cenários de triagem e o resumo das provas preparadas para o USTF para estimar a freqüência de danos da mamografia por faixa etária. Calculados sobre seis modelos do CN, a mamografia mostra maior benefício na redução de 39,6% da mortalidade no rastreio anual de mulheres 40-84 anos de idade. Esta regime de triagem salvou  71% mais vidas do que o regime USTF recomendado da triagem bienal de mulheres 50-74 anos de idade, que tiveram uma redução de mortalidade de 23,2%.
A USTF considerou evidências na formulação de suas recomendações tais como uso de dados de estudos randomizados e controlados (RCT) de rastreio de câncer de mama resumidos em termos de benefícios da triagem pela idade. Considerou danos associados ao rastreio como exposição a radiação, desconforto durante o exame, ansiedade da paciente e outrar respostas psicológicas  consequentes a resultados falso positivo ou negativo e super diagnóstico de câncer de mama; resultados do rastreio conforme idade específica e, finalmente, modelos de 20 diferentes regimes de rastreio, início e término por várias idades e incluiu anual e bienal rastreio.                                                                               
Câncer de mama perdido foi considerado um dos mais sérios danos do rastreio mamografia. Nada é potencialmente mais prejudicial do que deixar um câncer de  mama evoluir a partir do seu estagio preclinico mamograficamente detectavel  e potencialmente curável para um maior estágio clinicamente
Apesar de existirem danos associados com a triagem, eles se comparam favoravelmente com os malefícios associados a várias intervenções médicas. A mamografia é um dos poucos exames de intervenção médica que demonstrou ter estatisticamente benefícios de redução significativa da mortalidade. Ao invés de seguir o critério estabelecido para avaliar intervenções de triagem clínica (isto é, a presença de um benefício estatisticamente significativo de mortalidade), a USTF escolheu ignorar a ciência disponível e super enfatizar os possíveis danos das mamografias, em detrimento grave de mulheres americanas que siga suas falhas recomendações
As análises feitas apoia a USTF em fazer recomendações para mostrar que a triagem pela mamografia salva vidas e anos de vida ganhos são maximizados pela triagem anualmente a partir dos 40 anos de idade. Este regime de salva 71% mais vidas do que o regime USPSTF recomendado da triagem bienal de idades 50-74 anos. Estas análises mostram também que os danos individuais a partir do rastreio adicional, incluindo os riscos de requerimento  para testes complementares, biópsia e radiação induzindo câncer de mama, são mínimos comparados com benefício de salvar vidas pela  detecção precoce para as mulheres de eleição para triagem.

CONCLUSÃO:  As mamografias anuais dos 40-84 anos tem impacto maior na redução da mortalidade (39,6%) do que a recomendação da  USTF  de iniciar aos 50 anos com repetição bianual (23,2%).

Questão: Segundo publicação do AJR 2011 criticando as recomendações da United States Preventive Task Force Screening Mammogaphy, assinale a afirmativa ERRADA:
a-      São considerados “danos” do screening: resultados falso positivos, seguimento adicional, recomendação para biópsia no caso de falso positivo e câncer de mama perdido.
b-      Uma melhora de 71%  na redução da mortalidade e semelhante melhora nos anos de vida ganhos é predito para mulheres que elegem a ACS sobre a USPSTF de bienal mamografia entre 50 e 74 anos
c-      A USPSTF escolheu ignorar a ciência disponível e super enfatizar os possíveis danos das mamografias, em detrimento grave de mulheres americanas que sigam suas falhas recomendações.
d-      A mamografia parece ser ineficaz para mulheres com seus 40 anos e não há diferenças reais entre rastreio anual e bienal para mulheres mais velhas.

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